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As 100 melhores frases do Papa Francisco na FRATELLI TUTTI

FRASES PROFUNDAS E SÁBIAS DO PAPA FRANCISCO NA ENCÍCLICA FRATELLI TUTTI
Por Ivo Pedro Oro, na sua página no FB, 26 fev 2021.

  1. Cuidar do mundo que nos rodeia e nos sustenta significa cuidar de nós mesmos. (17
  2. Empanturramo-nos de conexões e perdemos o gosto da fraternidade. (33)
  3. O princípio do ‘salve-se quem puder’ traduz-se rapidamente no ‘todos contra todos’, e isso será pior que uma pandemia. (36)
  4. Às vezes, na comunicação digital quer-se mostrar tudo e esvai-se o respeito pelo outro. (42)
  5. A conexão digital não é suficiente para construir pontes, não é capaz de unir a humanidade. (43)
  6. A verdadeira sabedoria pressupõe o encontro com a realidade. (47)
  7. Criou-se um novo estilo de vida, em que cada qual constrói o que deseja ter à sua frente. (49)
  8. A acumulação esmagadora de informações que nos inundam não significa maior sabedoria. (50)
  9. Uma maneira fácil de dominar alguém é destruir sua autoestima. (52)
  10. Não há alienação pior do que experimentar que não se tem raízes, não se pertence a ninguém. (53)
  11. Cerca-nos a tentação de nos desinteressar pelos outros, especialmente pelos mais frágeis. (64)
  12. Estamos numa sociedade enferma, que procura construir-se de costas para o sofrimento alheio. (65)
  13. A vida não é tempo que passa, mas tempo de encontro. (66)
  14. É preciso indignar-nos e descer da nossa serenidade, alterando-nos com o sofrimento humano. Isso é dignidade. (68)
  15. Existem simplesmente dois tipos de pessoas: aquelas que cuidam do sofrimento e aquelas que passam ao largo. (70)
  16. O fato de crer em Deus e adorá-lo não é garantia de viver como agrada a Deus. (74)
  17. As dificuldades que parecem enormes são a oportunidade para crescer, mas não o façamos sozinhos, individualmente. (78)
  18. Deixemos de ocultar a dor das perdas e assumamos nossos delitos, desmazelos e mentiras. (78)
  19. Todos temos uma responsabilidade pelo ferido que é o nosso povo e todos os povos da terra. (79)
  20. É importante que a catequese e pregação incluam, de forma mais direta e clara, o sentido social da existência, a dimensão fraterna da espiritualidade e a convicção sobre a dignidade inalienável de cada pessoa humana. (86)
  21. Não posso reduzir a minha vida à relação com um pequeno grupo, nem mesmo com minha própria família. (89)
  22. Os grupos fechados são formas idealizadas de egoísmo e mera autoproteção. (89)
  23. O amor nunca deve ser colocado em risco, o maior perigo é não amar. (92)
  24. Aqueles que são capazes apenas de ser sócios criam mundos fechados. (104).
  25. O individualismo radical é o vírus mais difícil de vencer. (105)
  26. Se o direito de cada um não está harmoniosamente ordenado para o bem maior, acaba por conceber-se sem limitações e, por conseguinte, tornar-se fonte de conflito e violência.(111)
  27. As famílias constituem o primeiro lugar onde se vivem e se transmitem os valores do amor e da fraternidade, da convivência e da partilha, da atenção e do cuidado pelo outro. (114).
  28. O direito à propriedade privada só pode ser considerado como um direito natural secundário e derivado do princípio do destino universal dos bens criados. (120)
  29. Ninguém pode ser excluído, não importa onde tenha nascido. (121)
  30. É possível desejar e sonhar um planeta que garante terra, teto e trabalho para todos. (127)
  31. “Nossos esforços a favor das pessoas migrantes podem resumir-se em quatro verbos: acolher, proteger, promover e integrar.” (129)
  32. “As várias culturas, cuja riqueza se foi criando ao longo dos séculos, devem ser salvaguardadas para que o muno não fique mais pobre.” (134)
  33. “Hoje, ou nos salvamos todos ou não se salva ninguém.” (137)
  34. “É preciso que exista o fator da ‘gratuidade’: a capacidade de fazer algumas coisas simplesmente porque são boas em si mesmas, sem preocupação com ganhos e recompensas pessoais.” (139)
  35. “Quem não vive a gratuidade fraterna transforma a sua existência em um comércio cheio de ansiedade: está sempre medindo aquilo que dá e o que recebe em troca.” (140)
  36. “Só poderá ter futuro uma cultura sociopolítica que inclua o acolhimento gratuito.” (141)
  37. “Sentido positivo do direito de propriedade: guardo e cultivo algo que possuo, a fim de que possa ser uma contribuição para o bem de todos.” (143).
  38. “Sem o relacionamento e o confronto com quem é diferente, torna-se difícil ter um conhecimento claro e completo de si mesmo e de sua terra.” (147)
  39. “A própria identidade cultural aprofunda-se e enriquece-se no diálogo com os que são diferentes.” (148)
  40. “O risco de viver protegendo-nos uns dos outros, vendo os outros como concorrente ou inimigos perigosos, é transferido para o relacionamento com os povos da região. Talvez tenhamos sido educados nesse medo e nessa desconfiança.” (152)
  41. “Para se tornar possível o desenvolvimento de uma comunidade mundial (…) é necessária a política melhor, a política colocada a serviço do verdadeiro bem comum.” (154)
  42. “Degenera em um populismo insano, quando se transforma na habilidade de alguém de atrair consensos a fim de instrumentalizar politicamente a cultura do povo, sob qualquer sinal ideológico, a serviço do seu projeto pessoal e da sua permanência no poder.” (159)
  43. O trabalho “não é só um modo de ganhar o pão, mas também um meio para o crescimento pessoal, para estabelecer relações sadias, expressar a si mesmo, partilhar dons, sentir-se corresponsável no desenvolvimento do mundo e, finalmente, viver como povo.” (162)
  44. A caridade “implica um caminho eficaz de transformação da história que exige incorporar tudo: instituições, direito, técnica, experiência, contribuições pessoas, etc…” (164)
  45. “O perigo maior não está nas coisas, nas realidades materiais, nas organizações, mas no modo como as pessoas se servem delas.” (166)
  46. “A especulação financeira, tendo a ganância de lucro fácil como objetivo fundamental, continua a fazer estragos.” (168)
  47. Os movimentos populares “são semeadores de mudança, promotores de um processo para o qual convergem milhões de pequenas e grandes ações interligadas de modo criativo, como uma poesia.” (169)
  48. “Nenhum indivíduo ou grupo humano pode-se considerar onipotente, autorizado a pisar a dignidade e os direitos dos outros indivíduos ou dos grupos sociais.” (171)
  49. “A justiça e um requisito indispensável para se realizar o ideal da fraternidade universal.” (173)
  50. “A política não deve submeter-se à economia, e esta não deve submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia.” (177)
  51. “A terra é um empréstimo que cada geração recebe e deve transmitir à geração seguinte.” (178)
  52. “Um individuo pode ajudar uma pessoa necessitada, mas quando se une a outros para gerar processos sociais de fraternidade e justiça para todos, entre no campo da caridade mais ampla, da caridade política.” (180)
  53. “É caridade também tudo o que se realiza – mesmo sem ter contato direto com a pessoa – para modificar as condições sociais que provocam os eu sofrimento.” (186)
  54. “Cuidar da fragilidade dos povos e das pessoas. Cuidar da fragilidade quer dizer força e ternura, luta e fecundidade, no meio de um modelo funcionalista e individualista que conduz inexoravelmente à cultura o descarte.” (188)
  55. “Quando a especulação financeira condiciona o preço dos alimentos, tratando==o como uma mercadoria qualquer, milhões de pessoas sofrem e morrem de fome.” (189)
  56. “Comprometamo-nos a viver e ensinar o valor do respeito, amor capaz de aceitar as várias diferenças, a prioridade da dignidade de todo ser humano sobre quaisquer ideias, sentimentos, atividades e até pecados que possa ter.” (191)
  57. “Não nos acostumemos a viver fechados em um fragmento de realidade.” (191)
  58. “A ternura é o caminho que percorrem os homens e as mulheres mais corajosos e fortes.” (194)
  59. “Se consigo ajudar uma pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida.”(195).
  60. “As perguntas, talvez dolorosas, serão: Quanto amor coloquei no meu trabalho? Em que fiz progredir o povo? Que marcas deixei na vida da sociedade?” (197)
  61. “Muitas vezes confunde-se diálogo com algo muito diferente: uma troca de opiniões exaltadas nas redes sociais, muitas vezes causada por uma informação da mídia nem sempre confiável.” (200)
  62. “Predomina o costume de difamar rapidamente o adversário, com adjetivos humilhantes, em vez de promover um diálogo aberto e respeitoso.” (201)
  63. O diálogo “impede que os vários setores se instalem, cômodos e autossuficientes, na sua maneira de ver as coisas e nos seus interesses limitados.” (203)
  64. “O relativismo não é a solução…, acaba-se por deixar que os valores morais sejam interpretados pelos poderosos segundo as conveniências de momento.” (206)
  65. Uma sociedade é nobre e respeitável porque cultiva a busca da verdade e seu apego às verdades fundamentais.” (207)
  66. “Temos que ter prática de desmascarar as várias formas de manipulação, distorção e ocultação da verdade nas esferas pública e privada.” (208)
  67. “Que todo ser humano possui uma dignidade inalienável é uma verdade que corresponde à natureza humana.” (213)
  68. “Quem vive nas periferias tem outro ponto de vista, vê aspectos da realidade que não se descobre a partir dos centros de poder onde se tomam as decisões determinantes.” (215).
  69. “Integrar as realidades diferentes é muito mais difícil e lento, embora seja a garantia de uma paz real e sólida.” (217)
  70. “Armemos nossos filhos com as armas do diálogo! Vamos ensinar-lhes o bom combate do encontro!” (217)
  71. “Os povos nativos não são contra o progresso, eles têm uma ideia diferente de progressos. (…) Não é uma cultura orientada para o bem daqueles que detêm o poder.” (220)
  72. Um pacto social exige que se respeite a diversidade, oferecendo-lhe caminhos de promoção e integração social.” (220)
  73. No diálogo, “Ser fiel a seus princípios, mas reconhecendo que o outro também tem o direito de procurar ser fiel aos dele.” (221)
  74. O exercício da amabilidade “facilita a busca de consensos e abre caminhos onde a exasperação destrói todas as pontes.” (224)
  75. “Cada ato de violência cometido contra um ser humano é uma ferida na carne da humanidade.” (227)
  76. A cultura do encontro “exige que, no centro e toda ação política, social e econômica, se coloque a pessoa humana, a sua sublime dignidade e o respeito pelo bem comum.” (232)
  77. “Jesus Cristo nunca convidou a fomentar a viol6encia u a intolerância.” ((238).
  78. “Amar um opressor não significa consentir que continue a oprimir, nem o levar a pensar que é aceitável o que faz.(…) É procurar que deixe de oprimir, tirar-lhe o poder que não sabe usar e que o desfigura como ser humano.” (241).
  79. “O rancor só me faz mal, é um pedaço de guerra dentro de mim, é um fogo no coração que deve ser apagado a fim de não irromper em um incêndio.” (243).
  80. “Toda guerra deixa o mundo pior do que o encontrou. É um fracasso da política e da humanidade.” (261)
  81. As várias religiões “oferecem uma preciosa contribuição para a construção da fraternidade e da defesa da justiça na sociedade.” (271)
  82. “O objetivo do diálogo é estabelecer amizade, paz, harmonia e partilhar valores e experiências morais e espirituais em espírito de verdade e amor.” (271)
  83. “Se não se reconhece a verdade transcendente, triunfa a força do doer, e cada um tende a aproveitar-se ao máximo dos meios à sua disposição para impor o próprio interesse ou opinião, sem atender aos direitos dos outros.” (273)
  84. “Buscar a Deus com o coração sincero, desde que não o ofusquemos com os nossos interesses ideológicos ou instrumentais, ajuda a reconhecer-nos como companheiros de estrada, verdadeiramente irmãos.” (274)
  85. “Entre as causas mais importantes da crise do mundo moderno, se contam uma consciência humana anestesiada e o afastamento dos valores religiosos.” (275)
  86. “Embora a Igreja respeite a autonomia da política, não relega a sua missão para a esfera do privado.” (276)
  87. Do Evangelho de Cristo “brota (…) o primado reservado à relação, ao encontro com o mistério sagrado do outro, à comunhão universal com a humanidade inteira, como vocação de todos.” (277)
  88. “As coisas que temos em comum (entre as religiões) são tantas e tão importantes que é possível identificar um caminho de convivência serena, na aceitação das diferenças e na alegria de sermos iramos porque somos filhos de um único Deus.” (279)
  89. “No processo de globalização falta ainda a contribuição profética e espiritual da unidade entre todos os cristãos.” (280)
  90. “Temos o dever de oferecer um testemunho comum do amor de Deus por todas as pessoas, trabalhando em conjunto a serviço da humanidade.” (280)
  91. “Deus não olha com os olhos, olha com o coração.” (281)
  92. “A verdade é que a violência não encontra fundamento algum nas convicções religiosas fundamentais, mas nas suas deformações.” (282)
  93. “Somos desafiados a retornar às nossas fontes para nos concentrarmos no essencial: a adoração a Deus e o amor ao próximo.”
  94. “O culto sincero e humilde a Deus ‘leva não à discriminação, ao ódio e à viol6encia, mas ao respeito pela sacralidade da vida, pela dignidade e pela liberdade dos outros e a um solícito compromisso em prol do bem-estar de todos.” (283)
  95. “O terror e o pessimismo não se devem à religião (…), mas têm origem em interpretações erradas de textos religiosos, nas politicas de fome, de pobreza, de injustiça, de opressão, e arrogância.” (283)
  96. “Às vezes, a viol6encia fundamentalista desencadeia-se em alguns grupos de qualquer religião pela imprudência dos seus líderes.” (284)
  97. “Cada um de nós é chamado a ser artífice da paz, unindo e não dividindo, extinguindo o ódio em vez de conservá-lo, abrindo caminhos de diálogo em vez de erguer novos muros.” (284)
  98. Sentimentos e atitudes de hostilidade “são fruto de desvio dos ensinamentos religiosos, do uso político das religiões e também das interpretações de grupos de homens de religião que abusaram da influência do sentimento religioso sobre os corações dos homens.” (285)
  99. “Deus, o Todo-Poderoso, não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas.” (285)
  100. “Somente identificando-se com os últimos é que se chega a ser irmão de todos.” (287).
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