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Sementes do Amanhã – Série que será exibida no Canal Futura, às terças, 23:15h

 

Sementes do Amanhã é dirigida por Alan Mendonça e apresentada por Nanda Barreto - Créditos: Fotos: Marcelo Curia
Sementes do Amanhã é dirigida por Alan Mendonça e apresentada por Nanda Barreto / Fotos: Marcelo Curia

A série documental Sementes do Amanhã estreia nesta terça-feira (12), às 23h15, no Canal Futura. Resgatando espécies alimentícias brasileiras que correm risco de extinção, divide-se em 13 episódios, exibidos todas as terças, que vão contar as histórias de comunidades tradicionais, ambientalistas e pesquisadores que atuam na defesa desses alimentos e na conservação da biodiversidade.

Dirigida por Alan Mendonça e apresentada por Nanda Barreto, a série foi produzida ao longo de 10 meses. Conforme conta Nanda, jornalista que faz sua estreia como apresentadora, apesar do cenário de destruição, quem assistir à série vai conhecer modos de vida que respeitam a natureza, tirando dela o seu sustento. “É um passeio pela cultura alimentar da nossa gente, dando visibilidade à manifestações artísticas e voz ao conhecimento ancestral e científico”, afirma.

Série faz resgate de alimentações brasileiras tradicionais

A série começou de um jeito e terminou de outro, conta Alan Mendonça. “Inicialmente, a ideia de falar sobre a extinção dos alimentos era uma forma de sensibilizar os espectadores sobre a questão do meio ambiente. Hoje, vejo como um trabalho de resistência política, social e cultural, uma vez que foi preciso endurecer o discurso após os retrocessos das últimas eleições. Venceu o que existe de pior na política. As pessoas precisam entender que modelos econômicos destrutivos tem consequências”, avalia o diretor.

O Cerrado, exemplifica Alan, está sendo destruído numa velocidade assustadora, o que vai resultar, em poucos anos, em uma crise hídrica no Sudeste no Brasil. “Você pode imaginar o que é uma cidade como São Paulo? É sobre isso que estamos falando. Hoje, a nossa geração é a última que ainda pode fazer algo para salvar a vida do planeta. A única opção é preservar o pouco que ainda resta”, conclui.

* Com colaboração de Fabiana Reinholz
Edição: Marcelo Ferreira

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