CARTA AO POVO DE DEUS
22 de julho de 2020.
Festa de Santa Maria Madalena, “Apóstola dos Apóstolos”.
Povo de Deus,
a vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (Ef 1,2).
Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância (Jo 10, 10).
- Somos bispos da Igreja Católica, de várias regiões do Brasil, em profunda comunhão com o Papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que no exercício de sua missão evangelizadora, sempre se coloca na defesa dos pequeninos, da justiça e da paz. Escrevemos esta Carta ao Povo de Deus, interpelados pela gravidade do momento em que vivemos, sensíveis ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, como um serviço a todos os que desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo.
- Evangelizar é a missão própria da Igreja, herdada de Jesus. Ela tem consciência de que “evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Alegria do Evangelho, 176). Temos clareza de que “a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. A nossa reposta de amor não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados […], uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus […] (Lc 4,43 e Mt 6,33)” (Alegria do Evangelho, 180). Nasce daí a compreensão de que o Reino de Deus é dom, compromisso e meta.
- É neste horizonte que nos posicionamos frente à realidade atual do Brasil. Não temos interesses político-partidários, econômicos, ideológicos ou de qualquer outra natureza. Nosso único interesse é o Reino de Deus, presente em nossa história, na medida em que avançamos na construção de uma sociedade estruturalmente justa, fraterna e solidária, como uma civilização do amor.
- O Brasil atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história, comparado a uma “tempestade perfeita” que, dolorosamente, precisa ser atravessada. A causa dessa tempestade é a combinação de uma crise de saúde sem precedentes, com um avassalador colapso da economia e com a tensão que se abate sobre os fundamentos da República, provocada em grande medida pelo Presidente da República e outros setores da sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança.
- Este cenário de perigosos impasses, que colocam nosso País à prova, exige de suas instituições, líderes e organizações civis muito mais diálogo do que discursos ideológicos fechados. Somos convocados a apresentar propostas e pactos objetivos, com vistas à superação dos grandes desafios, em favor da vida, principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta. Essa realidade não comporta indiferença.
- É dever de quem se coloca na defesa da vida posicionar-se, claramente, em relação a esse cenário. As escolhas políticas que nos trouxeram até aqui e a narrativa que propõe a complacência frente aos desmandos do Governo Federal, não justificam a inércia e a omissão no combate às mazelas que se abateram sobre o povo brasileiro. Mazelas que se abatem também sobre a Casa Comum, ameaçada constantemente pela ação inescrupulosa de madeireiros, garimpeiros, mineradores, latifundiários e outros defensores de um desenvolvimento que despreza os direitos humanos e os da mãe terra. “Não podemos pretender ser saudáveis num mundo que está doente. As feridas causadas à nossa mãe terra sangram também a nós” (Papa Francisco, Carta ao Presidente da Colômbia por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, 05/06/2020).
- Todos, pessoas e instituições, seremos julgados pelas ações ou omissões neste momento tão grave e desafiador. Assistimos, sistematicamente, a discursos anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de mortes pela COVID-19, tratando-o como fruto do acaso ou do castigo divino, o caos socioeconômico que se avizinha, com o desemprego e a carestia que são projetados para os próximos meses, e os conchavos políticos que visam à manutenção do poder a qualquer preço. Esse discurso não se baseia nos princípios éticos e morais, tampouco suporta ser confrontado com a Tradição e a Doutrina Social da Igreja, no seguimento Àquele que veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
- Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises. As reformas trabalhista e previdenciária, tidas como para melhorarem a vida dos mais pobres, mostraram-se como armadilhas que precarizaram ainda mais a vida do povo. É verdade que o Brasil necessita de medidas e reformas sérias, mas não como as que foram feitas, cujos resultados pioraram a vida dos pobres, desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos, afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum e a paz social. É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande maioria da população.
- O sistema do atual governo não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, mas a defesa intransigente dos interesses de uma “economia que mata” (Alegria do Evangelho, 53), centrada no mercado e no lucro a qualquer preço. Convivemos, assim, com a incapacidade e a incompetência do Governo Federal, para coordenar suas ações, agravadas pelo fato de ele se colocar contra a ciência, contra estados e municípios, contra poderes da República; por se aproximar do totalitarismo e utilizar de expedientes condenáveis, como o apoio e o estímulo a atos contra a democracia, a flexibilização das leis de trânsito e do uso de armas de fogo pela população; e o recurso à prática de suspeitas ações de comunicação, como as notícias falsas, que mobilizam uma massa de seguidores radicais.
- O desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia também nos estarrece. Esse desprezo é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga; nos sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros da educação e do meio ambiente e do secretário da cultura; no desconhecimento e depreciação de processos pedagógicos e de importantes pensadores do Brasil; na repugnância pela consciência crítica e pela liberdade de pensamento e de imprensa; na desqualificação das relações diplomáticas com vários países; na indiferença pelo fato de o Brasil ocupar um dos primeiros lugares em número de infectados e mortos pela pandemia sem, sequer, ter um ministro titular no Ministério da Saúde; na desnecessária tensão com os outros entes da República na coordenação do enfrentamento da pandemia; na falta de sensibilidade para com os familiares dos mortos pelo novo coronavírus e pelos profissionais da saúde, que estão adoecendo nos esforços para salvar vidas.
- No plano econômico, o ministro da economia desdenha dos pequenos empresários, responsáveis pela maioria dos empregos no País, privilegiando apenas grandes grupos econômicos, concentradores de renda e os grupos financeiros que nada produzem. A recessão que nos assombra pode fazer o número de desempregados ultrapassar 20 milhões de brasileiros. Há uma brutal descontinuidade da destinação de recursos para as políticas públicas no campo da alimentação, educação, moradia e geração de renda.
- Fechando os olhos aos apelos de entidades nacionais e internacionais, o Governo Federal demonstra omissão, apatia e rechaço pelos mais pobres e vulneráveis da sociedade, quais sejam: as comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, as populações das periferias urbanas, dos cortiços e o povo que vive nas ruas, aos milhares, em todo o Brasil. Estes são os mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus e, lamentavelmente, não vislumbram medida efetiva que os levem a ter esperança de superar as crises sanitária e econômica que lhes são impostas de forma cruel. O Presidente da República, há poucos dias, no Plano Emergencial para Enfrentamento à COVID-19, aprovado no legislativo federal, sob o argumento de não haver previsão orçamentária, dentre outros pontos, vetou o acesso a água potável, material de higiene, oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva, ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea, nos territórios indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais (Cf. Presidência da CNBB, Carta Aberta ao Congresso Nacional, 13/07/2020).
- Até a religião é utilizada para manipular sentimentos e crenças, provocar divisões, difundir o ódio, criar tensões entre igrejas e seus líderes. Ressalte-se o quanto é perniciosa toda associação entre religião e poder no Estado laico, especialmente a associação entre grupos religiosos fundamentalistas e a manutenção do poder autoritário. Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?
- O momento é de unidade no respeito à pluralidade! Por isso, propomos um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito, com ética na política, com transparência das informações e dos gastos públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental, com “terra, teto e trabalho”, com alegria e proteção da família, com educação e saúde integrais e de qualidade para todos. Estamos comprometidos com o recente “Pacto pela vida e pelo Brasil”, da CNBB e entidades da sociedade civil brasileira, e em sintonia com o Papa Francisco, que convoca a humanidade para pensar um novo “Pacto Educativo Global” e a nova “Economia de Francisco e Clara”, bem como, unimo-nos aos movimentos eclesiais e populares que buscam novas e urgentes alternativas para o Brasil.
- Neste tempo da pandemia que nos obriga ao distanciamento social e nos ensina um “novo normal”, estamos redescobrindo nossas casas e famílias como nossa Igreja doméstica, um espaço do encontro com Deus e com os irmãos e irmãs. É sobretudo nesse ambiente que deve brilhar a luz do Evangelho que nos faz compreender que este tempo não é para a indiferença, para egoísmos, para divisões nem para o esquecimento (cf. Papa Francisco, Mensagem Urbi et Orbi, 12/4/20).
- Despertemo-nos, portanto, do sono que nos imobiliza e nos faz meros espectadores da realidade de milhares de mortes e da violência que nos assolam. Com o apóstolo São Paulo, alertamos que “a noite vai avançada e o dia se aproxima; rejeitemos as obras das trevas e vistamos a armadura da luz” (Rm 13,12).
O Senhor vos abençoe e vos guarde. Ele vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
O Senhor volte para vós o seu olhar e vos dê a sua paz! (Nm 6,24-26).
- Dom Adolfo Zon Pereira, SX, bispo de Alto Solimões, AM.
- Dom Adriano Ciocca Vasino, bispo prelado de São Félix do Araguaia, MT.
- Dom Ailton Menegussi, bispo de Crateús, CE.
- Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém, PA.
- Dom Aldemiro Sena dos Santos, bispo de Guarabira, PB.
- Dom Aloísio Alberto Dilli, OFM, bispo de Santa Cruz do Sul, RS.
- Dom André Marie Gerard Camillade Witte, bispo emérito de Ruy Barbosa, BA.
- Dom Angélico Sandalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, SC.
- Dom Antônio Carlos Cruz Santos, MSC, bispo de Caicó, RN.
- Dom Antônio Carlos Félix, bispo de Governador Valadares, MG.
- Dom Antônio Celso de Queirós, bispo emérito de Catanduva, SP.
- Dom Antônio de Assis Ribeiro, SDB, bispo auxiliar de Belém, PA.
- Dom Antônio Fernando Saburido. arcebispo de Olinda e Recife, PE.
- Dom Fr. Antônio Roberto Cavuto, OFMCap, bispo de Itapipoca, CE.
- Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora, BA.
- Dom Armando Martin Gutiérrez, bispo de Bacabal, MA.
- Dom Arnaldo Cavalheiro Neto, bispo de Itapeva, SP.
- Dom Benedito Araújo, bispo de Guajará-Mirim, RO.
- Dom Bernardo Johannes Bahlmann, OFM, bispo de Óbidos, PA.
- Dom Canísio Klaus, bispo de Sinop, MT.
- Dom Carlo Ellena, bispo emérito de Zé Doca, MA.
- Dom Carlos Alberto Breis Pereira, OFM, bispo de Juazeiro, BA.
- Dom Carlos Alberto dos Santos, bispo de Itabuna, BA.
- Dom Carlos Verzeletti, bispo de Castanhal, PA.
- Dom Claudio Cardeal Humnes, OFM, arcebispo emérito de São Paulo, SP.
- Dom Dario Campos, arcebispo de Vitória, ES.
- Dom Derek John Christopher Byrne, SPS, bispo de Primavera do Leste, Paranatinga, MT
- Dom Egidio Bisol, bispo de Afogados da Ingazeira, PE.
- Dom Edilson Soares Nobre, bispo de Oeiras, PI.
- Dom Edivalter Andrade, bispo de Floriano, PI.
- Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, SDB, bispo auxiliar de Manaus, AM.
- Dom Edson Taschetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira, AM.
- Dom Eduardo Vieira dos Santos, bispo auxiliar de São Paulo, SP.
- Dom Élio Rama, bispo de Pinheiro, MA.
- Dom Erwin Kräutler, bispo prelado emérito do Xingu, Altamira, PA.
- Dom Estevam dos Santos Silva Filho, bispo de Ruy Barbosa, BA
- Dom Eugênio Rixen, bispo de Goiás, GO.
- Dom Evaldo Carvalho dos Santos, CM, bispo de Viana, MA.
- Dom Evaristo Pascoal Spengler, OFM, bispo prelado de Marajó, PA.
- Dom Fernando Barbosa dos Santos, CM, bispo prelado de Tefé, AM.
- Dom Fernando José Penteado, bispo emérito de Jacarezinho, PR.
- Dom Flávio Giovenale, bispo de Cruzeiro do Sul, AC.
- Dom Francisco Biasin, bispo emérito de Volta Redonda/Barra do Piraí, RJ.
- Dom Francisco Cota de Oliveira, bispo eleito de Sete Lagoas, MG.
- Dom Francisco de Assis Gabriel, CSsR, bispo de Campo Maior, PI.
- Dom Francisco Lima Soares, bispo de Carolina, MA.
- Dom Gabriel Marchesi, bispo de Floresta, PE.
- Dom Gentil Delazari, bispo emérito de Sinop, MT.
- Dom Geovane Luís da Silva, bispo auxiliar de Belo Horizonte, MG.
- Dom Getúlio Teixeira Guimarães, bispo emérito de Cornélio Procópio, PR.
- Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina, PR.
- Dom Gilberto Pastana, bispo de Crato, CE.
- Dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis, TO.
- Dom Guido Zendron, bispo de Paulo Afonso, BA.
- Dom Guilherme Antônio Werlang, MSF, bispo de Lages, SC.
- Dom Gutemberg Freire Régis, CSsR, bispo emérito de Coari, AM.
- Dom Hernaldo Pinto Farias, SSS, Bispo de Bonfim, BA.
- Dom Irineu Andreassa, bispo de Ituiutaba, MG.
- Dom Irineu Roman, CSJ, arcebispo de Santarém, PA.
- Dom Itamar Vian, arcebispo emérito de Feira de Santana, BA.
- Dom Jailton de Oliveira Lino PSDP, bispo de Teixeira de Freitas-Caravelas, BA.
- Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo de Natal, RN.
- Dom Jayme Henrique Chemello, bispo emérito de Pelotas, RS.
- Dom Jan Kot, OMI, bispo de Zé Doca, MA.
- Dom Jesús María Cizaurre Berdonces, OAR, bispo de Bragança, PA.
- Dom Jesús María López Mauleón, OAR, bispo prelado do Alto Xingu, Tucumã, PA.
- Dom Jesus Moraza Ruiz de Azúa. bispo prelado emérito de Lábrea, AM.
- Dom João Aparecido Bervamasco, SAC, bispo de Corumbá, MS.
- Dom João José Costa, OCarm, arcebispo de Aracaju, SE.
- Dom João Muniz Alves, OFM, bispo do Xingu-Altamira, PA.
- Dom JoãoSantos Cardoso, bispo de Bom Jesus da Lapa, BA.
- Dom João Justino de Medeiros Silva, arcebispo de Montes Claros, MG.
- Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte, MG.
- Dom Joaquim Pertiñez Fernandez, bispo de Rio Branco, AC.
- Dom Josafá Menezes, arcebispo de Vitória da Conquista, BA.
- Dom José Alberto Moura, arcebispo emérito de Montes Claros, MG.
- Dom José Albuquerque de Araújo, bispo auxiliar de Manaus, AM.
- Dom José Altevir da Silva, CSSp, bispo de Cametá, PA.
- Dom José Belisário da Silva, OFM, arcebispo de São Luís, MA.
- Dom José Benedito Cardoso, bispo auxiliar de São Paulo, SP.
- Padre José Celestino dos Santos, administrador diocesano de Ji-Paraná, RO.
- Dom José Haring, bispo emérito de Limoeiro do Norte, CE.
- Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV, bispo prelado de Itacoatiara, AM.
- Dom José Luís Azcona Hermoso, OAR, bispo prelado emérito de Marajó, PA.
- Dom José Luiz Bertanha, SDV, bispo emérito de Registro, SP.
- Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR, bispo de Pesqueira, PE.
- Dom José Maria Chaves dos Reis, bispo de Abaetetuba, PA.
- Dom José Mario Stroeher, bispo emérito de Rio Grande, RS.
- Dom José Moreira da Silva, bispo de Januária, MG.
- Dom José Moreira de Melo, bispo emérito de Itapeva, SP.
- Dom José Reginaldo Andrietta, bispo de Jales, SP.
- Dom José Roberto Silva Carvalho, bispo de Caetité, BA.
- Dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo, MA.
- Dom JuarezSousa da Silva, bispo de Parnaíba, PI.
- Dom Juventino Kestering, bispo de Rondonópolis, MT
- Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM, arcebispo de Manaus, AM.
- Dom Limacêdo Antonio da Silva, bispo auxiliar de Olinda-Recife, PE.
- Dom Luciano Bergamin, CRL, bispo emérito de Nova Iguaçu, RJ
- Dom Luís Ferrando Lisboa, bispo emérito de Bragança, PA.
- Dom Luís Flávio Cappio, OFM, bispo de Barra, BA.
- Dom Luiz Demétrio Valentini, bispo emérito de Jales, SP.
- Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo de Amparo, SP.
- Dom Luiz Mancilha Vilela, arcebispo emérito de Vitória, ES.
- Padre Manoel Aparecido da Silva, administrador diocesano de Barreiras, BA.
- Dom Manoel João Francisco, bispo de Cornélio Procópio, PR.
- Dom Manoel de Oliveira Soares Filho, bispo de Palmeiras dos Índios, AL.
- Dom Manuel Ferreira dos Santos Júnior, MSC, bispo de Registro, SP.
- Dom Marcos Marian Piatek, CSsR, Bispo de Coari, AM.
- Dom Mariano Manzana, bispo de Mossoró, RN.
- Dom Mário Pasqualotto, PIME, bispo auxiliar emérito de Manaus, AM.
- Dom Martinho Lammers, bispo emérito de Óbidos, PA.
- Dom Mauro Montagnoli, bispo de Ilhéus, BA.
- Dom Mauro Morelli, bispo emérito de Duque de Caxias, RJ.
- Dom Meinrad Francisco Merkel, bispo de Humaitá, AM.
- Dom Milton Kenan Júnior, bispo de Barretos, SP.
- Padre Nadir Luiz Zanchet, Admistrador diocesano de Balsas, MA.
- Dom Neri José Tondello, bispo de Juína, MT.
- Dom Orlando Octacílio Dotti, OFM Cap, bispo emérito de Vacaria, RS.
- Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, bispo de Guaranhus, PE.
- Dom Pedro Casaldáliga, bispo prelado emérito de São Félix do Araguaia, MT.
- Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá, AP.
- Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes, SP.
- Dom Paulo de Mascarenhas Roxo, bispo emérito de Mogi das Cruzes, SP.
- Dom Philip Eduard Roger Dickmans, bispo de Miracema do Tocantins, TO.
- Dom Plínio José Luz da Silva, bispo de Picos, PI.
- Dom Protógenes Luft, bispo de Barra do Garças, MT.
- Dom Roberto José da Silva, bispo de Janaúba, MG.
- Padre Roberto Oliveira Silva, administrador diocesano de Jequié, BA.
- Dom Romualdo Matias Kujawski, bispo de Porto Nacional, TO.
- Dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho, RO.
- Dom Rubival Cabral Britto, bispo de Grajaú, MA.
- Dom Santiago Sánchez Sebastián, bispo prelado de Lábrea, AM.
- Dom Sebastião Bandeira Coelho, bispo de Coroatá, MA.
- Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Caxias, MA.
- Dom Sergio Aparecido Colombo, bispo de Bragança Paulista, SP.
- Dom Sérgio Eduardo Castriani, CSSp, arcebispo emérito de Manaus, AM.
- Dom Severino Clasen, OFM, bispo de Caçador, SC.
- Dom Sílvio Guterres Dutra, bispo de Vacaria, RS.
- Dom Tarcisio Scaramussa, SDB, bispo de Santos, SP.
- Dom Teodoro Mendes Tavares, bispo de Ponta de Pedras, PA.
- Dom Tommaso Cascianelli, CP, bispo de Irecê, BA.
- Dom Valdemir Ferreira dos Santos, bispo de Amargosa, BA.
- Dom Valentim Fagundes de Meneses, MSC, bispo eleito de Balsas, MA.
- Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R, bispo auxiliar de Belo Horizonte, MG.
- Dom Vilsom Basso, SCJ, bispo de Imperatriz- MA.
- Dom Vital Corbellini, bispo de Marabá, PA.
- Dom Vítor Agnaldo de Menezes, bispo de Propriá, SE.
- Dom Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges, bispo emérito de Viana, MA.
- Dom Welington de Queiroz Vieira, bispo diocesano de Cristalândia, TO.
- Dom Wilmar Santin, OCarm, bispo prelado de Itaituba, PA.
- Dom Zanoni Demettino Castro, Arcebispo de Feira de Santana, BA.
- Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, CSsR, bispo prelado de Borba, AM.